domingo, 22 de fevereiro de 2009

O neo-liberalismo não é uma fatalidade

O neo-liberalismo, aliado ao conservadorismo extremo de costumes de que o regime Bush foi apogeu, não é nenhuma fatalidade, como tanto se esforçaram por nos fazer crer os media durante décadas a fio.

É bom que se diga que nos termos da ciência económica existem, já existiam, visões alternativas, outras escolhas.

À ala neo-liberal de Milton Friedman ou George Stigler, da chamada "escola de Chicago", e à sua "ditadura de mercado" contrapõem-se pesos pesados da actualidade como Samuelson, Stiglitz e Krugman, da "escola do MIT (Massashussets Institute of Technology)".

Enquanto que a escola de Chicago advoga que as economias de mercado do mundo real produzem resultados em grande medida eficientes, que as políticas públicas nunca melhoram, a escola do MIT defende que as economias do mundo sofrem de falhas nos mercados, tais como concorrência imperfeita e monopólios, entre outras, que apenas a intervenção pública pode equilibrar.

A virtude estará algures "no meio", sendo que esse "meio" corresponde essencialmente à escola do MIT.

É simplesmente mentira que não existam soluções para a crise, sendo antes verdade que aquilo que é necessário fazer implica uma boa dose de mudança face aos laxismos que entretanto fomos desenvolvendo e importando.

Sem comentários:

Enviar um comentário