Como forma adicional de captação de capital necessário ao financiamento da inovação económica poder-se-ia considerar o lançamento, através das principais entidades bancárias portuguesas, de produtos de investimento ligados a bolsas de capital de risco, dirigidos à diáspora portuguesa.
Isto teria talvez mais efeitos práticos do que as mensagens a la mode no facebook para pessoas de estrato social elevado com pouco que fazer, que dão um bocadinho a entender que esses portugueses que estão lá fora são de primeira categoria, face aos que começaram do nada lá fora ou ainda aos que cá decidiram ficar a lutar por isto (para os "filhinhos de papá" dão-se prémios de inovação, para os que estão cá dentro apela-se a que não baixem os braços).
Parte da nossa diáspora empreendedora e trabalhadora conseguiu prosperar em condições adversas. Não servem para "business angels"?...
Espero que os nossos "business angels" não se resumam a quase-monopolistas de mercado de nome comprido e fortuna fácil que querem apenas um pouco mais de espaço nos media para se entreterem durante os jantares de amigos e em conferências de la Palisse.
"Solar dos Pintor" (Santo Antão do Tojal)
Há 2 horas
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