Num dos seus livros mais ou menos recentes, Barack já tinha expresso o seu sentir relativamente à questão de compensação exagerada de executivos:
"Quando se trata de enfrentar problemas culturais, os conservadores têm os seus pontos fracos. Por exemplo, a questão dos salários dos executivos. Em 1980, um CEO médio levava para casa um salário 42 vezes maior ao de um trabalhador pago à hora. Em 2005, o rácio era de 262 para 1. Os media conservadores, como o editorial do Wall Street Journal tentam justificar considerando-os necessários para atrair melhores talentos (...).
Só que a explosão de salários dos CEO teve pouco a ver com melhoria de desempenho. (...) Os CEO do país mais recompensados na última década foram responsáveis por enormes quebras de rendimento, despedimentos em massa e sub-financiamento [um eufemismo...] dos fundos de pensões dos seus colaboradores."
in "The Audacity of Hope", Barack Obama
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