quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

As micro empresas de base tecnológica

Depois de muito se ter falado de "empreendedorismo" e "mudança do tecido industrial" por forma a integrar mais empresas de base tecnológica, estava na altura de apreciar que resultados têm dado as inúmeras start-ups associadas a capitais de risco de base pública e privada, bem como aquelas que foram sendo incubadas por várias universidades.

Sou da opinião que embora esse seja um caminho a seguir, os canais de sustentabilidade desses empreendimentos e a sua baixa capacidade de conexão aos mercados de produto e informação mundiais diminuem seriamente a sua taxa de sobrevivência.

Tal como os nado-vivos requerem cuidados especiais, assim se encontram essas "empresas". Se os pormenores do desenho dos incentivos e conectividade a bases de negócio mais globalizadas falham, poderá criar-se a ideia errada que tal tipo de empreendimentos está condenado ao insucesso, o que fará mossa no futuro...


Era por isso altura de deitar contas aos resultados, buscar causas de falhanços, compreender os casos de sucessos e pontos de melhoria, e fazer do termo "I&D" algo mais permanente e muito menos "de moda", como tem sucedido no nosso rectangular país...

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