
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Um título demasiado comum

terça-feira, 27 de outubro de 2009
Perdoar, mas não esquecer

terça-feira, 13 de outubro de 2009
O vazio PSD ultrapassou fronteiras!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009
"A crise acabou", parte IV

"A crise acabou", afirmou MFL

sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O efeito Esfinge

Considera-se esclarecida/o com a comunicação de Cavaco Silva sobre a alegada vigilância a Belém?
Das 1729 respostas até à altura em que captei o resultado, 81% tinha respondido "não".
É favor remeter o resultado ao PR.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Quanta tristeza!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009
"Prometam só o que podem cumprir"

A campanha segue a linha da castidade histérica que já deixou de ser surpresa.
Será isto "a Verdade" a que temos direito?
Por falar em "Prometer apenas o que se pode cumprir", ou em frases como "Portugal não pode ficar hipotecado", psudo-silogismos dirigidos à crudelidade fácil, é preciso olhar ao que este partido nos tem oferecido também ao nível do poder local.
Por exemplo, em 2007, 12 municípios foram sancionados com uma redução de 10% do Fundo de Equilíbrio Financeiro, por endividamento excessivo.
Desses 12, nada menos do que 8 eram municípios administrados pelo PSD. Ou seja, 2/3 dos municípios com endividamento excessivo eram da escola desta Senhora, dos arautos da boa moral e dos bons costumes, das privatizações das "correntes de ar" e... da austeridade!
Ansião (PSD) - excesso de endividamento 1.269.956,46 euros.
Castelo de Paiva (PSD) - Excesso endividamento 1.082.085,26 euros.
Fornos de Algodres (PSD) - Excesso endividamento 3.064.311,31 euros.
Mondim de Basto (PSD) - Excesso endividamento 496.031,67 euros.
Santarém (independente/PSD) - Excesso endividamento 3.806.923,61 euros.
São Pedro do Sul (PSD) - Excesso endividamento 1.561.700,13 euros.
Vila Nova de Gaia (PSD) - Excesso endividamento 11.929.661,12 euros.
Vouzela (PSD) - Excesso endividamento 740.905,41 euros.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O "programa" do PSD

Reproduzo e interpreto esta espécie de "programa":
- "Economia. Criar condições para aumentar o emprego e para melhorar a competitividade das empresas são os nossos objectivos centrais. Recuperar a competitividade, retomar o crescimento e a convergência com o pelotão da frente da União Europeia são premissas não só para atingir aqueles objectivos, como para pôr em prática estas nossas políticas.
Nós sabemos o que significa "criar condições para aumentar o emprego"... na gíria do PSD que conheço, significará provavelmente ampliar a liberalização dos despedimentos, permitir legalmente as revisões salariais em baixa, a redução dos descontos para a segurança social, o aumento do número mínimo de horas de trabalho semanais, o provável regresso do trabalho aos Sábados, e a desoneração social diversificada das empresas.
Adivinha-se que isso não funcionará num país com um tecido social tão débil como o de Portugal. Esse caminho, na linha do neoliberalismo Americano, já provou as suas falhas com clamoroso estrondo (na Irlanda, para não irmos mais longe); num país como o nosso poderá levar facilmente ao agravamento das condições sociais, da instabilidade e do medo, o que por seu turno ocasionará o agravamento da queda da procura, do consumo e, por conseguinte, colocará ainda mais em risco a procura interna e a própria economia. Preparem-se: vamos apanhar com a saga do discurso "da tanga". E isso poderá levar à definitiva "mexicanização" do país.
Quanto à vaga intenção (velha, gasta e ouso acusar, falsa) de nos transportar ao "pelotão da frente da UE", sabemos todos, pelo menos os que ainda não sofrem de Alzheimer, que se trata de uma expressão saudosamente Cavaquista, hoje completamente alienada de viabilidade imediata, e da verdade dos factos plausíveis a que se possa propor qualquer candidatura séria, democrática, para 4 anos de governação.
- "As Questões Sociais e a Solidariedade. Aumentar a coesão social – que passa também por uma maior acessibilidade aos serviços de saúde – é fundamental, a par da necessidade imperiosa de se acudir aos problemas mais prementes da pobreza e das desigualdades. Prioritárias são as pessoas. Não nos serve um desenvolvimento que não se alicerce no bem-estar social. "
Tendo em vista a interpretação da linha de acção provável na Economia e à luz do que tem sido o discurso político de alguns responsáveis visíveis (outros ocultos...) do PSD, diria que o eixo anterior será pouco mais que uma miragem, quando não uma patetice. Mas mergulhando mais um pouco no cinismo opaco duma parte deste actual PSD, creio que "uma maior acessibilidade aos serviços de saúde" signifique tão somente reforçar uma crescente oferta de serviços privados, caros, inacessíveis à maioria da população (ainda que inicialmente e para disfarçar, talvez não), vendendo-os politicamente aos portugueses como a "complementaridade necessária" à correcção dos muitos defeitos do Serviço Nacional de Saúde que, como se adivinha, se apostarão em empobrecer alegre e discretamente.
- Justiça e Segurança. Recuperar a confiança no sistema judicial e garantir a sua eficácia é uma das metas do PSD para a próxima legislatura. Trata-se de um investimento decisivo, sob pena de todo o tecido social e económico se esboroar. A justiça é o primeiro pilar da garantia e defesa das liberdades. Na segurança é fundamental o reforço da autoridade do Estado, uma efectiva política de prevenção e a melhoria da coordenação dos meios de combate à criminalidade. Sem segurança não há liberdade.
Mais um eixo de acção e mais um enorme lugar comum. "Trata-se de um investimento decisivo", dizem estas laranjas... pois mas... qual investimento? Será um cheque em branco? Em que vão investir, exactamente? Nós sabemos, se se lembrarem, o que significa o reforço da autoridade para o PSD: por exemplo, cargas policiais com recurso ao abuso da força, como assistimos em tempos na ponte 25 de Abril, às ordens do ex-conselheiro de Estado, o caríssimo Dr. Dias Loureiro; ou, até, a polícias contra polícias, expoente significativo dos tradicionais jogos de poder à direita, que parecem recorrer invariavelmente ao dividir para reinar, mesmo no seio da própria autoridade, como nessa altura se viu.
- "Educação. A educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. O combate ao facilitismo e a recuperação do prestígio dos professores serão linhas mestras do nosso programa de acção."
Repare-se na subtileza: "a educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa"; isto parte das mesmas pessoas que vêem defendendo o cheque-ensino. Leio nisto mais uma expressão da intenção oculta de privatização progressiva da Educação, escondendo-a por detrás do agora gasto slogan neoliberal da "liberdade de escolha". "Liberdade" de escolha para quem tem dinheiro, evidentemente. Já para todos os outros... ficarão o ensino de segunda e terceira categorias, assente no que restar das futuras ruínas dum moribundo Ensino Público. Nessa altura os "Exames Nacionais" poderão então voltar a distinguir "o trigo do joio" isolando os filhos da classe média - que se adivinha se pretenda extinguir progressivamente - da Universidade, como nos tempos da "outra senhora".
Como diz um amigo meu, entrámos numa época em que podemos concorrer a eleições à custa de uma qualquer imagem de seriedade desprovida de fundamento, sem qualquer ideia ou programa: "Votem em mim, eu sou sério!".
Haja vergonha.
sábado, 11 de julho de 2009
A castidade histérica do PSD

segunda-feira, 6 de julho de 2009
Forças de Bloqueio: regresso ao passado?
Agora, o actual Presidente da nossa querida República, Cavaco, parece apostado não só em entrar para o Guiness dos vetos como em fazer gala de se furtar a explicações públicas que fundamentem as suas razões de forma a que qualquer português entenda.
Primeiro foi a obscura questão dos Açores - que deu o tom para o que temos vindo a assistir - agora, os segredos de Estado (talvez mais grave, porque se trata de uma área que é urgente reformar).
Nada temos contra o exercer do direito de veto da Presidência da Républica. No entanto, num país "normal", seria exigido que explicasse de forma mais clara as suas razões.
Afinal, o que quer o Presidente dizer com:
"Sem prejuízo do mérito de algumas alterações agora adoptadas, o diploma em apreço contém soluções normativas que se afiguram graves para uma salutar articulação entre órgãos de soberania e para a interdependência dos poderes do Estado, bem como para a própria salvaguarda dos interesses que o segredo de Estado visa proteger, contemplando mesmo formas não admissíveis de condicionamento ou de contrição do exercício dos poderes dos vários órgãos de soberania" ?
Se não começa a explicar-se melhor dir-se-á em menos de nada que "Veta, para que Exista"...
domingo, 5 de julho de 2009
Cortinas de fumo

terça-feira, 16 de junho de 2009
Ronaldo, os 93 milhões, e o Presidente

sábado, 30 de maio de 2009
A Senhora e o "Chip do Terror"

terça-feira, 19 de maio de 2009
A Senhora virou Benny Hill
Embora haja tendências marcadamente mais parvas do que outras.
Nos seus comentários mais recentes, a senhora decidiu brindar-nos com o seguinte vaticínio bem disposto e cheio de ânimo (como de costume): "se o país fosse uma empresa estaria falido". Mais uma pérola!... Ó minha senhora, mas já olhou para as contas dos países neoliberais que tanto defende, ou defendeu? Estão nas lonas, minha senhora!
Para além disso minha senhora, e pela enésima vez: nem o país é uma empresa, nem a gente quer que o seja (pois é minha senhora, era quase assim no tempo do Salazar...).
Concorda-se claramente com a senhora quando diz que o Estado, em vez de se endividar ainda mais para sustentar linhas de crédito para as pequenas e médias empresas - embora não seja por aí que o gato vai ao leite... - deveria simplesmente pagar o que lhes deve mais cedo.
E no entanto, logo a seguir, a senhora diz que o que temos é um problema de (sic) "excesso de procura" (uma teoria digna dos prémios igNobel). Continua a senhora que, como temos "excesso de procura" e a oferta nacional não chega, temos de importar muita coisa, o que agrava as contas nacionais.
Mesmo ultrapassando com muito boa vontade essa absoluta mentira do "excesso de procura", lanço aqui um quizz. Devemos deduzir do raciocínio da senhora que:
a) Com a senhora no poder, ninguém mais poderá andar de automóvel a não ser que tenha sido cá produzido (os sovietes também pensavam assim)
b) Vamos regressar ao proteccionismo (e o Greenspan não a vai perdoar)
c) Vamos regressar ao condicionamento industrial do professor Oliveira Salazar
d) A senhora afinal até é cómica e decidiu gozar com a malta (era para contar a verdade, mas ficou para uma próxima: o país não pode viver sem importações)
e) A senhora é perita em alimentar espirais destrutivas na economia nacional (do tipo "tenham medo, tenham muiiitoooo medo, uh uh uh ah ah ah")
Das duas uma, ou esse "excesso de procura" é um falar para não estar calada, ou então é mais uma igNobel "verdade" da mentira que passou a integrar no discurso.
sábado, 16 de maio de 2009
A Entrevista Português Suave, II
Apresentou-se de permanente, madeixas alouradas, e uma quantidade considerável de base na cara. Envergava, pela primeira vez que me recorde uma cor menos triste, um casaquinho azul, a tapar uma descontraída camisa branca meio aberta que tentava a colagem a um certo estilo blasé (que ela definitivamente não tem).
Enfim, sempre foi um pouco mais sensato do que o habitual uniforme cinzento.
Uma coisa é ser-se pessimista, e outra bem diferente é passar derrotismo aos galões para os outros, em vez de os motivar a superar o estado de situação. Pode ser que a senhora, entretanto, tenha percebido esta verdade elementar (o que duvido).
De resto, esteve muito igual a si mesma, com algum "verdete" quando em face de perguntas que a senhora achava irritantes, ou impróprias para uma senhora. De uma boa avó não se pode esperar paciência para tudo, mas um pouco mais de carinho não lhe teria ficado mal.
Afinal aquele era um canal público e "o povo" já não come só "bacalhau seco"...
Esteve igualmente bastante cautelosa relativamente às faltas do Banco de Portugal; ou porque existem hostilizadores suficientes nas hostes para os mais diversos ataques ou porque, naturalmente, o ódio personalizado na "chefe" é uma coisa que não assenta bem.
Parece que a senhora já compreendeu isso também...
Tivemos portanto uma pequena evolução na forma, um "casaco novo" (seria importado?), uma senhora 2.0, frente a jornalistas um tanto tímidos e sem perguntas de acagaçar (não vá a senhora ganhar o plebiscito e correr com eles).
Ponto positivo quanto ao reverberar de agonia das pequenas e micro-empresas, que carece realmente de respostas eficazes que contenham a sangria, mas negativo quanto ao medo anquiolosado ao comboio, e ainda pior quanto ao aeroporto, sem quaisquer sustentações de peso que não a instilação primária do medo, coisa que desgraçadamente lhe é habitual.
E feio.
Quanto ao que a senhora quer para o país ficámos a saber o mesmo: ela define-se sobretudo por "oposição a" e raramente "em prol de".
Era de esperar, ou não fosse a senhora a sombra em pessoa.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Não há dinheiro para nada, donde se deduz:
b) Que a Ciência é um custo
c) Que o Filipe La Feria é de uma envergadura cultural de alto coturno e gabarito
Esqueceram-se de contar esta "verdade" aos portugueses!? Vá lá, eu dou um empurrãozinho!
Dica - Foram à cidade do Porto, recentemente?