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Horripilante, é a única palavra que encontro para a variante cubista de castelhano com que hoje o Primeiro Ministro tentou cativar (?) uma audiência de empresários espanhóis.
Falar mal uma língua estrangeira, ou não a falar, não é vergonha nenhuma. É preferível saber falá-la bem, claro.
O que já entra no ridículo, e talvez no ofensivo e alvo de chacota, é assumir que o estrangeiro nos entende e nos respeita enquanto trinchamos alegremente a sua língua materna, talvez até convencidos de que lhe fazemos uma simpática homenagem por... "estar a tentar".
Teria sido entendido como ponto de honra, motivo de respeito, o escolher falar correctamente a sua língua materna - o que Sócrates faz muito bem, tirando alguma entoação - e apoiar-se ao mesmo tempo num intérprete ou na tradução simultânea.
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