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É sempre bom receber um Papa. Mas caro. Custou qualquer coisa como 37 milhões de euro ao dia, o que em ano de austeridade tem um significado não desprezável. Sem prejuízo da generosidade protocolar devida à recepção de chefes de estado, e ainda mais grandes líderes religiosos, como o é Bento XVI, atrevo-me a dizer que achei tudo um bocado exagerado, para não me alargar mais. Bem sei que a vida não são (só) números, mas gastar em 4 dias quase 2x mais do que aquilo que vamos poupar num ano inteiro à custa dos cortes nos seguros de emprego (vulgo "subsídios" de desemprego) deixa-me algo indisposto e perplexo. Não há caridade, nem amor, nesta verdade.
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