Tenho muito apreço pessoal e profissional pelo Doutor Vítor Constâncio. Mas até ele deve saber que aquilo que alvitrou - que vai ser necessário aumentar impostos, outra vez, para equilibrar contas - não pode ser já dito apenas com essa fórmula simples - de que aí vem trovoada para todos - em jeito de panaceia geral para resolver os males portugueses dos últimos 20 anos.
Não há mais margem, nem política nem real, para que a classe média pague mais impostos em Portugal.
Taxem os bancos, os off-shore, as mais valias mobiliárias, os (muito) ricos. Desta vez cabe muito ao Estado - e a todos os que mais têm subtraído liquidez à nossa economia - reduzirem desperdícios e fugas à contribuição para a sociedade em que também vivem.
Por um lado, cortar na despesa com a Administração Pública (partes dela; porque outras precisam de reforços) e, por outro lado, chamar à pedra quem se tem sempre furtado a contribuir da forma justa e proporcional. Eis o que é preciso: determinação e parcimónia, e desta vez a sério.
O que ao povo se pediu, ele já contribuiu; É preciso que se tenha a noção do que é excessivo e do que é absurdo. A falta de bom senso neste domínio pode levar à mais completa ruptura social ainda antes da efectiva, e eventual, ruptura financeira do país.
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