domingo, 19 de julho de 2009
Caritas in Veritate: uma lição para a CIP
Portugal no banco dos réus
Falou em responsabilidade social?
Num momento em que é sabido que alguns neoliberais se dedicam à discussão da "responsabilidade social", era bom que respondessem o que seria desses 41% de portugueses sem um estado social. Ou será que as suas conferências e seminários não passam de re-edições de feiras de vaidades?
AIG em conversações com Obama
Ground Zero, Africa
sábado, 11 de julho de 2009
"Leão" Alegre ao combate, finalmente!
Os resultados desta receita estão à vista em toda a parte: desregulação do mercado entregue a si mesmo, busca sem freio do lucro pelo lucro com total indiferença pelos custos sociais, ausência de ética e transparência. Na hora do colapso do neoliberalismo, MFL faz o discurso ultraliberal do Estado mínimo. À força de tanto querer rasgar, acabará por rasgar o horizonte social do 25 de Abril, consagrado na Constituição.
(...)
Seria preciso que os socialistas acordassem do seu torpor (...) e que as outras forças de esquerda, sem abdicarem da posições próprias definissem com clareza o adversário principal, e se interrogassem sobre as eventuais consequências de um eventual governo de MFL. Se MFL governar o povo da esquerda será o principal perdedor, independentemente da votação nos partidos que dele se reclamam.
Dir-me-ão que a maioria do PS não governou à esquerda. Eu também gostaria que tivesse governado de outra maneira. Mas também sei que uma maioria de direita jamais deixaria passar o referendo sobre a IVG e a lei do divórcio. Sei que com o governo de MFL o SNS será praticamente desmantelado e o papel do Estado, como ela já afirmou, "reduzido ao mínimo indispensável.
(...)
Para que um dia destes não estejamos a perguntar-nos (...) como é que um país maioritariamente de esquerda pode acabar uma vez mais a ser governado pela direita?"
Frases para a nossa memória
Yes we Can, III
O exemplo deve partir de cima. O recente tratado EUA - Rússia, que substitui o acordo START, vem promover um novo esforço de redução do arsenal nuclear das duas potências, desarmando parcialmente uma acrimónia crescente entre a América/UE e a Rússia, que a ex-administração Bush parece ter a certa altura decido patrocinar.
Seá apenas um início, mas o caminho faz-se andando...
Yes we Can, II
Numa acção sem precedentes, Obama endereçou também o Irão e, ainda que a sua comunicação tenha sido censurada nesse país, a prazo haveremos de ver os seus frutos.
Com isto, o novo presidente em funções reconhece a importância do diálogo entre os povos e começa a apagar os nefastos efeitos de acrimónia gerados da concepção "pré-histórica" de um "eixo do mal".
A "marreta" é sempre a opção de último recurso.
Yes we Can!
Momento Delicious
"Em declarações ao jornal "i", a publicar na edição desta terça-feira, o actual presidente do Conselho de Administração da Portugal Telecom critica Manuela Ferreira Leite relembrando um caso que o envolveu a ele, quando era administrador da Lusomundo Media (então no grupo PT) e a então ministra das Finanças do Governo PSD.
"Já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo PSD na Lusomundo Media que levaram à minha demissão", afirma ao "i", revelando que foram pressões políticas que o afastaram da empresa.
Granadeiro indigna-se ainda com a surpresa da presidente do PSD, afirmando que foi Manuela Ferreira Leite que, como ministra das Finanças, obrigou a Portugal Telecom a comprar a rede fixa (que era do Estado) para dessa forma realizar receitas extraordinárias que equilibrassem o défice orçamental."
Os combustíveis mais caros antes de impostos!
A castidade histérica do PSD
Despudoradamente Absurdos
Pela segunda vez desde o auxílio do Governo norte-americano face à sua situação financeira desesperada, e apenas 4 meses após um primeiro escândalo, a AIG prepara-se para dar renovado mau exemplo de governação privada.
Com efeito, soube-se na passada sexta-feira (11 de Julho 2009) que a AIG se preparava para entregar mais uns quantos milhões de dólares (dos contribuintes norte-americanos) a meia dúzia dos seus executivos.
Viva a incompetência, o falhanço, a estupidez!
Sobre a condenação da ERC ao Jornal da Noite da TVI
Esta advertência algo rara - que pecará talvez por defeito de abrangência - suscita algum interesse, mas não posso deixar de pensar que dificilmente se tratará de mera coincidência.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O homem de quem se fala
Forças de Bloqueio: regresso ao passado?
Agora, o actual Presidente da nossa querida República, Cavaco, parece apostado não só em entrar para o Guiness dos vetos como em fazer gala de se furtar a explicações públicas que fundamentem as suas razões de forma a que qualquer português entenda.
Primeiro foi a obscura questão dos Açores - que deu o tom para o que temos vindo a assistir - agora, os segredos de Estado (talvez mais grave, porque se trata de uma área que é urgente reformar).
Nada temos contra o exercer do direito de veto da Presidência da Républica. No entanto, num país "normal", seria exigido que explicasse de forma mais clara as suas razões.
Afinal, o que quer o Presidente dizer com:
"Sem prejuízo do mérito de algumas alterações agora adoptadas, o diploma em apreço contém soluções normativas que se afiguram graves para uma salutar articulação entre órgãos de soberania e para a interdependência dos poderes do Estado, bem como para a própria salvaguarda dos interesses que o segredo de Estado visa proteger, contemplando mesmo formas não admissíveis de condicionamento ou de contrição do exercício dos poderes dos vários órgãos de soberania" ?
Se não começa a explicar-se melhor dir-se-á em menos de nada que "Veta, para que Exista"...
O manifesto dos 52, ou contra manifesto Nº1
O manifesto dos 28
Contradições neoliberais
domingo, 5 de julho de 2009
Cortinas de fumo
O apoio de Sócrates a Barroso
1. O acesso a informação priviligiada sobre o que se passa na UE, de forma directa, ainda que por vias informais ou de "contexto".
2. Mitigar os efeitos políticos que uma falta de apoio a essa recondução poderiam ter, caso fosse o Governo português o único a não expressá-lo (Sócrates mostrou estar bem informado...) .
3. A oportunidade para influenciar a condução dos trabalhos da comissão no que se refere às pequenas economias europeias como Portugal, quer por via informal quer por antecipação, colhendo disso benefícios para os negócios estrangeiros da nação.
Por mais que Barroso deixe a desejar, Sócrates mostrou-se pragmático e inteligente, não tomando a árvore pela floresta.
Resta acrescentar que, sendo isto uma tese, vale a pena continuar a seguir os acontecimentos respeitantes a este tema (recondução de Durão Barroso).