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domingo, 27 de setembro de 2009

Vitória, Vitória, Vitória!

E assim começa aquilo que pode vir a ser a nossa mais nobre hora.

Contra a insídia e o cinismo, contra a perfídia e a mentira, contra os velhos fariseus.

Pelo futuro sem sombras, que o caminho se faz caminhando, sem medos, sem asfixias.

Vitória! Vitória! Vitória!
Nobre povo! Vivas tu!

sábado, 26 de setembro de 2009

Porquê votar PS


Texto de Filipe Moura:

"Numa notável música intitulada O Estrangeiro, em 1989, Caetano Veloso remata anunciando:

Some may like a soft brazilian singer but I’ve given up all attempts at perfection.

Não defendo que esqueçamos a perfeição. A perfeição deve permanecer como o objectivo, os objectivos devem ser claros e devemos lutar por eles. Mas devemos ter a noção de que a perfeição nunca é atingível por métodos democráticos, e os métodos antidemocráticos (para além de serem isso mesmo – antidemocráticos) conduziram a resultados que ninguém, nem mesmo o mais fanático, considera perfeitos. Ou seja: devemos tentar aperfeiçoar-nos, conscientes das nossas imperfeições. A perfeição é algo que se tenta atingir, e não algo que se estabelece. Finalmente, há limites à perfeição que queremos atingir (à esquerda: a Igualdade e a Liberdade), provenientes da nossa condição humana de animais sociais, que podemos aprender com a História, mas também com a Segunda Lei da Termodinâmica. São totalmente irrealistas as propostas baseadas na “imaginação”, no “sonho”, no “ideal” e na “utopia”, que tantas vezes se ouve falar à esquerda, e que devemos rejeitar em nome da verdade. (Belo slogan, o do PSD: Política de Verdade. Pena que não tenha nada a ver com o partido que o usa.) Mais valem avanços concretos que tacticismos suicidas que preferem levar a direita ao poder em nome da “pureza ideológica”, na esperança que a revolução fique mais próxima e mais fácil. É em nome destes avanços concretos, é por causa destes avanços concretos, que voto no PS nestas eleições legislativas. Porque sou de esquerda e, relativamente aos outros partidos, o Bloco de Esquerda não consegue (ou não conseguiu, até hoje) assumir nenhum tipo de responsabilidades, e o PCP, se não tiver uma posição hegemónica (que o povo português nunca entendeu dar-lhe), prefere conservar a sua pureza como partido puramente de protesto. Esta minha rejeição poderia motivar-me a procurar uma outra alternativa, ou a votar no PS simplesmente porque era o mal menor. Não é esse o caso: voto no PS nestas eleições com convicção: estou firmemente convencido de que é o melhor para Portugal."

Para Reflexão: 4 anos Sócrates

Acima: em termos diferenciais, a evolução do crescimento do PIB per capita português foi superior, entre 1980 e 2006, ao de Espanha, ao da Grécia, ou mesmo ao de Irlanda.

Abaixo: é possível ver que a dívida externa portuguesa em percentagem do PIB aumentou essencialmente durante os mandatos em que o PSD esteve no Governo.


Abaixo: desde 2005 que o número de processos que transitam de ano diminui, sinal de possível maior produtividade na justiça, a ver:

Abaixo: o índice que mede as desigualdades sociais melhorou sob Sócrates. O risco de pobreza, também:

Abaixo: ao contrário do que nos dizem todos os dias, a despesa pública em percentagem do PIB subiu com Cavaco, com Durão e com Santana. Tem vindo a reduzir-se desde 2005, i.e. desceu sob Sócrates:














For the record: bons resultados sobre os quais a oposição a Sócrates se cala, cinicamente.
fontes: INE, Jornal de Negócios

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Portugal: evolução do Índice de Desenvolvimento Humano


Irlanda, Espanha, Grécia e Portugal. O resultado talvez já pudesse ser melhor para Portugal mas a evolução nominal que o IDH de Portugal denota entre 1980 e 2006 é até superior à de qualquer um dos outros 3 países. Nem tudo é cinzento, portanto.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Raul Solnado



Singelo tributo a um dos homens que soube ensinar parte dos portugueses a dar a volta por cima, a rir.

sábado, 11 de julho de 2009

"Leão" Alegre ao combate, finalmente!


Passe a repetição, mas porque me parece crucial difundir, escolho a selecção de passagens do Carlos Santos (http://ovalordasideias.blogspot.com/) a propósito da crónica de Alegre publicada pelo Expresso.


"As próximas eleições serão marcadas por uma ofensiva ideológica da direita. O que está em causa é o consenso constitucional aprovado por larga maioria (incluindo o PSD) sobre os direitos sociais (escola pública, universalidade do acesso à saúde, segurança social pública). A líder do PSD anuncia o fim de um ciclo e de uma concepção de democracia em que direitos políticos e direitos sociais eram considerados inseparáveis. Com o absurdo de o PSD partir para as eleições com a bandeira da ideologia que está na origem da actual crise mundial. Sabem-se os objectivos: papel do Estado, protecção social, direito do trabalho.
Os resultados desta receita estão à vista em toda a parte: desregulação do mercado entregue a si mesmo, busca sem freio do lucro pelo lucro com total indiferença pelos custos sociais, ausência de ética e transparência. Na hora do colapso do neoliberalismo, MFL faz o discurso ultraliberal do Estado mínimo. À força de tanto querer rasgar, acabará por rasgar o horizonte social do 25 de Abril, consagrado na Constituição.
(...)
Seria preciso que os socialistas acordassem do seu torpor (...) e que as outras forças de esquerda, sem abdicarem da posições próprias definissem com clareza o adversário principal, e se interrogassem sobre as eventuais consequências de um eventual governo de MFL. Se MFL governar o povo da esquerda será o principal perdedor, independentemente da votação nos partidos que dele se reclamam.


Dir-me-ão que a maioria do PS não governou à esquerda. Eu também gostaria que tivesse governado de outra maneira. Mas também sei que uma maioria de direita jamais deixaria passar o referendo sobre a IVG e a lei do divórcio. Sei que com o governo de MFL o SNS será praticamente desmantelado e o papel do Estado, como ela já afirmou, "reduzido ao mínimo indispensável.
(...)
Para que um dia destes não estejamos a perguntar-nos (...) como é que um país maioritariamente de esquerda pode acabar uma vez mais a ser governado pela direita?"

Yes we Can, III



O exemplo deve partir de cima. O recente tratado EUA - Rússia, que substitui o acordo START, vem promover um novo esforço de redução do arsenal nuclear das duas potências, desarmando parcialmente uma acrimónia crescente entre a América/UE e a Rússia, que a ex-administração Bush parece ter a certa altura decido patrocinar.

Seá apenas um início, mas o caminho faz-se andando...

Yes we Can, II

No passado 4 de Junho o presidente Obama lançou um apelo de convergência civilizado entre o mundo Árabe e o mundo Ocidental, afirmando que a América e o Islão partilham de princípios comuns de justiça, progresso, tolerância e dignidade humana.

Numa acção sem precedentes, Obama endereçou também o Irão e, ainda que a sua comunicação tenha sido censurada nesse país, a prazo haveremos de ver os seus frutos.

Com isto, o novo presidente em funções reconhece a importância do diálogo entre os povos e começa a apagar os nefastos efeitos de acrimónia gerados da concepção "pré-histórica" de um "eixo do mal".

A "marreta" é sempre a opção de último recurso.

Yes we Can!


Depois de quase uma década Americana de atraso e negação das causas e efeitos dos fenómenos relacionados com o aquecimento global, eis que agora, tudo começa a mudar, finalmente!


Momento Delicious


Para mais tarde recordar (in JNegócios de 30 de Junho):

"Em declarações ao jornal "i", a publicar na edição desta terça-feira, o actual presidente do Conselho de Administração da Portugal Telecom critica Manuela Ferreira Leite relembrando um caso que o envolveu a ele, quando era administrador da Lusomundo Media (então no grupo PT) e a então ministra das Finanças do Governo PSD.

"Já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo PSD na Lusomundo Media que levaram à minha demissão", afirma ao "i", revelando que foram pressões políticas que o afastaram da empresa.

Granadeiro indigna-se ainda com a surpresa da presidente do PSD, afirmando que foi Manuela Ferreira Leite que, como ministra das Finanças, obrigou a Portugal Telecom a comprar a rede fixa (que era do Estado) para dessa forma realizar receitas extraordinárias que equilibrassem o défice orçamental."

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Can We?

Artigo do Washington Post, 5 de Maio de 2009, de Steven Pearlstein

In Portugal, as in America, a 'Third Way' Is Reemerging

You can easily imagine the popular story line that plays out daily in the politics of much of Western Europe. It's the one about bankers and money managers in New York and London who got rich by playing fast and loose with other people's money, under the eyes of regulators so blinded by their faith in markets that they couldn't spot a con game going on right under their noses.

And what makes it all the more galling to Western Europeans is how easily this plague of greed and deregulation so easily crossed the Atlantic, sending their own economies into a recession that is expected to be deeper and longer than it will be where it all began.Sitting in his office last week, José Sócrates, the prime minister of Portugal, joked as he recalled the day last September when he first learned about "this thing they call a subprime loan."

As head of this country's nominally socialist party, Sócrates spent the previous four years reducing the size of Portugal's government, taming its runaway budget deficit, challenging labor unions and deregulating its markets. And what is his reward? An economic crisis that has once again put the country in a fiscal bind and boosted the polling numbers of Portugal's Communist Party.There are similar tales to be told across the continent.

(...)

Everywhere, there are calls for higher taxes on the rich, with the British government proposing to raise the top marginal rate to 50 percent from 40 percent."In terms of further market liberalization, I would say the window of opportunity is now closed," Christine Lagarde, France's reform-minded finance minister, told reporters recently in Washington.

Given the circumstances -- unemployment as high as 17 percent in Spain, exports off 20 percent in Germany, house prices off 40 percent in Ireland -- none of this is surprising. But the real story in Europe may be how firmly market liberalization seems to have taken hold. Not only have there been few, if any, calls for re-nationalizations, but some countries are still moving toward privatization and deregulation.

(...)

Here in Portugal, for example, huge teacher demonstrations recently shut down the capital but failed to derail Sócrates's plan to require annual evaluations of instructors in a public school system that has some of the highest costs, and lowest test results, in Europe. And Americans would do well to consider Portugal's plan to put its Social Security on a more sustainable footing by linking the retirement age to life expectancy while still giving people the choice to retire at 65 with slightly lower benefits. Perhaps the best example of Portugal's market-based approach to its economic problems is its big push toward renewable energy.

(...)

The spinoff of its renewable-energy division was the biggest IPO in Europe last year and is now the world's fourth-largest renewable-energy producer. Back in the days of Bill Clinton and Tony Blair, there was a lot of loose talk about a "third way" that would combine the best features of Anglo-American capitalism with the social and economic safety net prevalent in Europe. If Portugal is any indication, Europe has been moving in fits and starts toward market capitalism ever since.

(...)

Artigo completo:
http://www2.alentejocoast.com/newsflash.php?id=6541