Os McCann venceram o processo contra Gonçalo Amaral, o que o vai obrigar a retirar de circulação o seu livro "A Verdade da Mentira".
Eis um caso bem bizarro desde o seu início.
Não sou ainda pai, mas o casal McCann sempre me pareceu mais preocupado em defender, promover até, a sua imagem, do que propriamente deixar passar uma dor genuína pela perda da filha ou sobretudo concentrar energias na pesquisa do seu paradeiro.
Moveram - com recursos cuja origem se desconhece com exactidão - montanhas e foram recebidos ao nível dos chefes de estado, nomeadamente pelo Vaticano e pela Casa Branca.
Motivaram o engajamento no caso de altos funcionários do gabinete de Tony Blair em seu apoio... montaram uma campanha de ridicularização extrema da polícia portuguesa e é de supor o seu envolvimento no afastamento de vários investigadores e decisores ligados à investigação.
As suas acções têm sido de tal ordem que conseguiram mesmo a proeza de virar contra si uma parte substantiva do público britânico (embora não a que influencía os meios de comunicação).
Grande parte da sua acção pós-Maddie revela mais sobre eles do que as circunstâncias do desaparecimento da criança.
Que ligações concretas têm os McCann à super-estrutura de poder do mundo para agirem como tem agido?´
É essa a pergunta que quero deixar no ar.
Relativamente a Gonçalo Amaral, pode ser que a médio prazo esta censura lhe venha a favor.
Confesso que apesar de nunca ter tido curiosidade para mergulhar no tema ou ler o livro, fiquei com mais vontade de apanhar uma cópia da "A Verdade da Mentira", quanto mais não seja por razões lúdicas...
Dois pesos e uma impunidade total
Há 2 horas
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