Alguns amigos alertaram-me afirmando que Obama iria ser "mais do mesmo", em garrafa diferente. Por ser também eu um homem de fé registei, mas não encaixei.
Li, antes de Obama ter chegado ao poder, algumas das publicações que surgiram assinadas por ele. Incomparavelmente diferente de Bush, quis acreditar.
Muito embora o tom geral me tenha agradado, bem como me tivesse sido fácil o acordo quanto a algumas intenções concretas, o que li pareceu-me mais vago que o desejável.
Não ignorei que um candidato a presidente dos EUA seja, por força de algumas circustâncias poderosas, forçado a falar de forma... flexível.
Agora, perante uma rara oportunidade histórica de enfrentar aquela parte do establishment que tem vindo a submergir as classes médias, Obama mostra-se hesitante.
O que a Casa Branca anunciou há pouco mais de uma semana atrás, foi contradito no essencial por uma recente entrevista de Obama à Business Week. Um péssimo sinal.
Contemporizar é meio caminho andado para a perdição.
Pensamento da semana
Há 4 horas
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