Tendo tido a oportunidade para uma breve fuga a Espanha dei-me conta, uma vez mais, que apesar da situação negra, se encara nesse país a crise com muito maior pragmatismo e, sobretudo, menos histeria e filha-de-putices diversas.
As pessoas andam precupadas, mas souberam preservar a alegria de vida tão característica e vital para a saúde mental e económica do país. Passeia-se, vai-se às compras, faça frio ou caia a neve, ou simplesmente vêem-se as montras; vive-se sobretudo com muito mais fleumatismo do que por cá se observa.
Actualmente, o debate político e público discute a hipótese de um pacto democrático, negociado entre o PSOE e o PP, para sacar a Espanha da crise o mais rapidamente possível, talvez até com o beneplácito do Rei (porque a coisa está séria e sair dela vai doer).
Há dias em que sinto que o fado - que Deus me perdoe, e o meu pai também - é uma puta maldição...
Dois pesos e uma impunidade total
Há 1 hora
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