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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um verdadeiro caso de censura?

Os McCann venceram o processo contra Gonçalo Amaral, o que o vai obrigar a retirar de circulação o seu livro "A Verdade da Mentira".

Eis um caso bem bizarro desde o seu início.

Não sou ainda pai, mas o casal McCann sempre me pareceu mais preocupado em defender, promover até, a sua imagem, do que propriamente deixar passar uma dor genuína pela perda da filha ou sobretudo concentrar energias na pesquisa do seu paradeiro.

Moveram - com recursos cuja origem se desconhece com exactidão - montanhas e foram recebidos ao nível dos chefes de estado, nomeadamente pelo Vaticano e pela Casa Branca.

Motivaram o engajamento no caso de altos funcionários do gabinete de Tony Blair em seu apoio... montaram uma campanha de ridicularização extrema da polícia portuguesa e é de supor o seu envolvimento no afastamento de vários investigadores e decisores ligados à investigação.

As suas acções têm sido de tal ordem que conseguiram mesmo a proeza de virar contra si uma parte substantiva do público britânico (embora não a que influencía os meios de comunicação).

Grande parte da sua acção pós-Maddie revela mais sobre eles do que as circunstâncias do desaparecimento da criança.

Que ligações concretas têm os McCann à super-estrutura de poder do mundo para agirem como tem agido?´

É essa a pergunta que quero deixar no ar.

Relativamente a Gonçalo Amaral, pode ser que a médio prazo esta censura lhe venha a favor.

Confesso que apesar de nunca ter tido curiosidade para mergulhar no tema ou ler o livro, fiquei com mais vontade de apanhar uma cópia da "A Verdade da Mentira", quanto mais não seja por razões lúdicas...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Plutonomia

Recomenda-se o leitor avisado a procurar online - e a ler atentamente - o seguinte documento:
"Citygroup Mar 5 2006 Plutonomy Report Part 2"
O que o documento contém não é - nem era em 2006 - uma novidade. No entanto, existe nele algum valor enquanto peça de evidência documental de parte de uma realidade que nos últimos 30 anos tem sido discutida (?) de forma propositadamente pouco objectiva, camuflada por hipóteses filosóficas e para-ideológicas, dogmas disfarçados de ciência, falsos silogismos e axiomas sem fundamento; uma discussão sem qualquer alicerce na força dos factos.

O que os factos revelam, de forma consistente e indesmentível, é que a noção do "bem comum" emanada dos estados sociais tem sido deixada para trás nas sociedades ocidentais, com os EUA à cabeça, tardiamente mimetizados pela Europa. Sendo que o relatório em apreço se originou numa grande empresa beneficiária desses factos - e não numa organização explicitamente governamental - existe valor acrescentado no documento.