O M.E. tem adquirido ao longo dos anos uma séria reputação para complicar aquilo que deveria ser simples, planificar confusamente, impor o impensável, etc, etc, etc...
O Magalhães, uma boa ideia, está a ser distribuido irregularmente pelas escolas: à hora a que escrevo será fácil encontrar inúmeras turmas em que uns têm, outros não (na mesma turma)...
Como pretende o M.E. explicar a crianças de tenra idade porque é que o colega do lado recebeu o Magalhães mais cedo, se ele o pediu ao mesmo tempo?
Depois de uma acção de marketing em que os jornalistas filmaram e escreveram sobre as entregas mas se esqueceram de reportar as retiradas... qual é a impressão que passa para as crianças da "autoridade" numa circustância como essa?
Por outro lado, e porque uns têm e outros não, torna-se impossível fazer actividades conjuntas de carácter pedagógico na sala de aula, recorrendo ao Magalhães.
De resto, e como interrogava um familiar meu professor: "conheces alguma sala de aula com vinte ou trinta tomadas para os Magalhães?" Assim de repente, confesso que não...
O Magalhães, sendo um boa ideia, tem uma autonomia energética de uma meia hora, ou pouco mais.
Conclusão: só pode ser usado para os T.P.C., o que não sendo pouco nem mau, anda muito longe do objectivo do M.E. para que seja utilizado de forma corrente em sala de aula.
Depois, em cima de todas estas questões - com certeza "pormenores" para os burocratas pomposos do M.E. - há a questão da internet... O Estado queria que fossem as escolas a pagar.
Estas não têm nem as infra-estruturas nem os recursos. Algumas câmaras pagam, outras não. É a confusão!
Enfim, é Magalhães, uma boa ideia que morrerá na praia por planificação mal feita e apressada.
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Há 2 horas
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