Não deixo de difundir um comentário do recente Nobel da economia, Paul Krugman, que sigo desde há muito de perto todas as segundas e sextas-feiras através das suas crónicas no open-editorial do New York Times (www.nytimes.com):
Os media norte-americanos não fizeram eco das muitas vozes de peso que avisavam sobre os riscos duma intervenção de mudança de regime no Iraque, em 2003.
Agora, diz ele num dos seus posts, a coisa repete-se mas em relação ao segundo estímulo económico de vulto à economia norte-americana, da iniciativa da Administração Obama.
Ele é da opinião de que este novo estímulo - recentemente aprovado - não vai ser suficiente porque apenas representa qualquer coisa como 0,85% do PIB, quando a queda esperada para 2009 já é bem maior. É secundado nessa opinião por Nouriel Roubini (um dos poucos economistas que previu a crise em curso) e por vários outros nomes com alguma relevância.
Não tenho uma opinião firme sobre isto, até porque não há nenhum mapa seguro para sair de uma crise inédita como esta, mas é um facto que Krugman acerta muito frequentemente.
A sua posição é a de que perante a crise actual, mais vale errar por exagero, do que por defeito (relativamente ao grau de estímulo e intervenção estatal). Isso aplica-se, bem entendido, à economia norte-americana.
Pela forma simples mas profunda com que transmite as suas ideias vale a pena seguir: http://krugman.blogs.nytimes.com/
Genial
Há 8 horas
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