Para os que ainda dúvidam que sequer exista uma corrente neo-liberal (que nada tem a ver com o liberalismo económico e político original, e que é mais neo-conservadora do que outra coisa), vão os meus excertos preferidos da muy recente última crónica de Miguel Angel Belloso para o Diário Económico.
O que vão ler não foi escrito em 1998, ou em 2003 nem mesmo em 2006, foi escrito em Fevereiro de 2009:
"Apenas... até breve!
(...)
Em todos os textos que escrevi, o meu objectivo final, para além do tema do mesmo, foi a defesa sem rodeios, rotunda e por vezes deliberadamente exagerada, do liberalismo e da economia de mercado.
(...) Sou dos que pensam que a única possibilidade para que o mundo prospere e melhore, principalmente para os mais pobres, assenta no capitalismo puro e duro. Mas também sou dos que refutam a ideia – que a esquerda tão bem conseguiu vender em nome da rentabilidade sobre a base do vitimismo –, de que estamos inundados pelo neoliberalismo.
(...) Espanha e Portugal são pacientes do pensamento socialista. Na minha opinião, ambos precisam de uma imersão no liberalismo caso pretendam desempenhar algum papel de destaque no panorama internacional durante os próximos anos.
(...) Para que vejam como sou imparcial dir-lhes-ei que tudo o que digo acerca de Portugal se aplica, em boa parte, a Espanha. Neste momento, o meu país atravessa uma situação crítica. E a minha opinião já é mais do que conhecida: os quatros anos de Zapatero foram, pura e simplesmente, nefastos."
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