As garantias dos Estados ocidentais ao serviço da banca, embora indesejadas, continuarão a ser inevitáveis para prevenir o corte abrupto e desastroso do financiamento da economia.
O lado negativo está na dificuldade de controlo do uso que será dado a essas garantias, podendo gestores menos sérios abusar da margem extra para incorrer em mais riscos de forma camuflada.
Para além disso trata-se de uma desagradável transferência em massa do risco da esfera privada (até agora sempre coroada de glória quanto à sua capacidade de gestão) para a esfera pública, no fundo uma verdadeira socialização de prejuízos e efeitos de gestão imprudente. Isto não pode deixar de vir a ter os devidos efeitos políticos.
No entanto, e citando Rui Tavares: o "não há dinheiro para nada", é apenas mais uma forma fácil e demagógica de populismo. Completamente oca de qualquer visão de saída da crise.
Escrevia ele que "No próximo ano, eu e mais um par de milhões de portugueses não vamos votar em quem nos disser que não há dinheiro para nada. Vamos votar em quem nos disser onde gastar o pouco dinheiro que há".
Genial
Há 8 horas
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