- Correu da Casa Branca com os conservadores radicais, gente fanática, assumidamente pró-guerra, fundamentalmente anti-democrática e completamente despegada de quaisquer bases éticas, competência, honestidade intelectual.
- Ao contrário das (vossas) expectativas, tem sabido fornecer os instrumentos, e colocar as peças chave a jeito de se vencer a maior crise económica e social de que temos memória viva.
- Está a contribuir para extingir de forma responsável a acrimónia absurda que Bush vinha a acalentar em relação à Rússia, bem como a divisão que acalentava em relação à própria Europa (lembras-te da história da "velha Europa" vs. "nova Europa"? sabes o que se passa na Polónia?).
- Tem uma visão positiva para o mundo, construtiva, mais pacífica, mais responsável, mais dialogante, menos arrogante, mais respeitadora do ser humano. O homem inspira o melhor de nós.
- Já começou a inverter a posição pesadelo dos EUA em relação a Quioto.
Obama luta pela implementação de um sistema de saúde universal nos EUA, contra o que ainda lá vigora, enfrentando lobbies gigantescos cujo comportamento tem sido uma autêntica vergonha a céu aberto e contra os quais tu, meu filósofo da Marmeleira, nunca abriste o pio ao longo de todo este tempo (e podias tê-lo feito).
O comité Nobel não se enganou: em pouco mais de seis meses Obama restaurou alguma da tranquilidade de espírito e confiança no futuro ao mundo Ocidental. Lembra-te que é a primeira vez que tal sucede desde 2001. Não será isso uma forma importante de Paz, depois de um reinado de trevas que durou 8 anos e que tu raramente, ou nunca, enfrentaste com vigor?
O caminho faz-se andando. Cresce, Pacheco!...
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