O caso que envolve o senhor Vara encaixa naquela classe de casos plausíveis que em nada dignifica o PS ou a coisa pública. Depois de uma ascensão meteórica dificilmente assente em brilhantismo académico ou profissional, já se previa que alguma coisa, um dia, viesse a acontecer.
Da Wikipedia:
"Armando António Martins Vara (Vilar de Ossos, Vinhais, 19 de Fevereiro de 1954) é um político português e administrador bancário. Estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo abandonado a universidade sem obter o diploma de licenciatura. Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a presidência do Banco Comercial Português.
Um mês e meio depois de ter abandonado a Caixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal foi promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma."
Do rol de irregularidades relacionadas com Vara surge mesmo a certa altura um suposto recurso a técnicos que dele dependiam para um projecto de moradia pessoal (sem comentários).
É forçoso que mesmo antes de transitar em julgado, o PS e o BCP e o Banco Central façam as suas própias averiguações e não primem pela inacção.
A confirmar-se a veracidade do teor das escutas da PJ (provas de corrupção), Vara deveria, no mínimo, ser suspenso das suas funções bancárias (ainda que a Lei o não exiga) e afastado de qualquer cargo público.
Sem qualquer margem para dúvidas, este caso (que nada tem a ver com a poeira e intentonas de outros "casos" surgidos contra Sócrates no último ano e meio) será uma dura prova para o XVIII Governo.
Moçambique pós-Natal
Há 6 horas
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