domingo, 22 de março de 2009

Comissão Europeia 2009: que resultados?

É provável que um nosso conhecido ex-primeiro-ministro se aproxime a passos largos da nomeação para mais 5 anos de mandato à frente da Comissão Europeia.

Pergunto: para quê?


Alguém conhece o que fez de monta o nosso português em Bruxelas? Porque ficará conhecido na história da Europa este nosso "Papa"?

Pessoalmente, ainda me custa aceitar que um homem eleito para o lugar de maior responsabilidade elegível no país tenha tido a habilidade de rumar a Bruxelas sem quaisquer explicações cabais ao país.

Não anda longe da deserção: "quem não é lobo, não lhe veste a pele".

E o que é que ele aceitou em troca do lugar elegível mais importante no país? Do lugar cimeiro da tenra democracia nacional? Um lugar quasi-político (não fora tão burocrático o seu enquadramento) a que se acede por nomeação de conveniência tripartida, e cujos poderes estão fortemente condicionados por outros PMs, para "liderar" uma das mais extensas burocracias do planeta, talvez da história.

Hitler, esse maníaco torcionário, teve ao menos a astúcia de se conseguir fazer eleger, para logo depois tentar unir politicamente a Europa pela força.

Com líderes fraquinhos como Barroso, os saudosistas desses tempo poderão regressar...

Hoje não só nos contentamos com eurocratas de fraca visão de fundo para a Europa, como ainda aceitamos que um directório de interesses mais ou menos obscuros (e nem todos Europeus) ditem a escolha para um lugar como a presidência da Comissão Europeia.

It's time to change? Talvez, mas pelos vistos não é neste continente...

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