quinta-feira, 5 de março de 2009

BPP

Alguém percebe porque é que este banco se mantém aberto se os seus clientes não podem resgatar as suas aplicações? Não sou dos que persegue o regulador como o Santo Ofício os ricos de espírito. No entanto, parece-me evidente que há esclarecimentos a prestar e se precisa de maior transparência das entidades públicas sobre esta matéria.

Ainda na mesma semana em que um dos responsáveis máximos do banco publicava - nada imodestamente, diga-se de passagem - um livro sobre a "história do banqueiro que venceu nos mercados", que agora parece uma qualquer marca de papel higiénico, este banco pedia umas largas centenas de milhões ao Estado...

E depois de se saber, como parece estar a suceder, que centenas de clientes terão sido induzidos em erro quanto ao grau de risco das operações subscritas, depois de se saber que existiram contratos que afirmavam, de fachada, serem de capital garantido sem o serem, pergunto: o que mais é preciso para emissão de mandatos de captura?

Mais uma questão: o Banco de Portugal tinha, teve ou tem cópia desses contratos (como penso que obriga a lei)?

Se somos aqui da opinião de que todos sejam iguais perante a lei, não posso deixar de lutar para que ela seja do benefício de qualquer cidadão, seja ele cliente de que instituição for.

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