Mostrar mensagens com a etiqueta Negócios Estrangeiros. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Negócios Estrangeiros. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 3 de março de 2009

Melhor diplomacia económica? Como?

  • Pequenas equipas de prospecção e facilitação de negócios integrando as missões diplomáticas (em vez duma acumulação de institutos e agências), com formação, motivação e perfil para compreender o tecido de serviços, cultura e indústria nacionais e no país onde estivessem colocados.
  • Suporte de transportes e comunicações às equipas de prospecção e facilitação (em vez da postura armchair strategists+feirantes de ocasião) dentro dos países de colocação e em Portugal.
  • Atitude proactiva e gosto pelos negócios; formação preferencial em engenharia, gestão, inovação, economia ou marketing.
  • Suporte jurídico, administrativo e de infra-estruturas aos agentes nacionais em internacionalização / exportadores.
  • Obrigatoriedade de promoção de produtos e serviços nacionais.
  • Orçamentos de trabalho progressivamente indexados a resultados, quando em "velocidade de cruzeiro".
  • Na escolha do perfil, preferir o mérito e a capacidade de trabalho às meras redes de conhecimentos, que são sempre mais "aparência" do que "conteúdo"...

Alguém quer sugerir outras ou mais coisas?

Diplomacia económica

Seria importante encetar uma mais vincada promoção de produtos portugueses no estrangeiro, nas embaixadas, consulados e bases do Aicep, recorrendo a uma parte dos seus actuais orçamentos locais de funcionamento.

O que se faz hoje é melhor do que aquilo que se fazia há algum tempo mas está a anos luz do que necessitamos.

Exceptuando países em relação aos quais existam outros interesses estratégicos de monta, os orçamentos das delegações diplomáticas deveriam estar muito ligados aos interesses e resultados económicos portugueses.

Por vezes clama-se por falta de meios, mas pergunto: onde está a racionalização de custos com pessoal, privilégios e infra-estruturas? Onde está a redução da despesa pública pouco produtiva, no sector diplomático?

Existe, claro, mas está muito longe de fazer escola... e era preciso que se visse isso acontecer.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

E o Brasil aqui tão perto....

Poucos portugueses saberão que o nosso país irmão do outro lado do Atlântico possui taxas aduaneiras insuportáveis para muitos produtos portugueses. Parece uma imbecilidade, e é: num tempo em que acolhemos tantos cidadãos brasileiros e em que a economia do Brasil prospéra e tem em Portugal um aliado para a dinamização da sua imagem e mercados na Europa, fica-nos vedado o contrário... E sabemos todos como precisamos de exportar. Apesar de algumas iniciativas do Governo Sócrates esta questão, que devia ocupar grau de prioridade no MNE e no debate público, permanece docemente adormecida. Será que o MNE não podia pensar em utilizar a opinião pública portuguesa para acelerar a resolução desta questão? Ou será falta de imaginação? Será do Guaraná?