"O jornalista recordou que,depois da publicação, Dias Loureiro falou com Pinto Balsemão - proprietário da revista - dizendo que queria falar com Camilo Lourenço, e revela que quando o actual conselheiro de Estado se cruzou com ele nos estúdios da SIC e lhe disse que a reportagem causara "incómodo" ao grupo BPN.
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Camilo Lourenço frisou que estas informações vinham do departamento de supervisão do BP. Pelo que, disse ter ouvido com alguma indignação informações de vários elementos do banco central a dizerem aos deputados que não tinham detectado a existência de problemas no BPN.
Camilo Lourenço lembrou ainda que, na altura da publicação do artigo, o BPN colocou um processo judicial contra a revista de Exame de "vários milhões de euros" e que nessa altura um responsável da instituição bancária telefonou dizendo: "Isto é para vocês jornalistas aprenderem. Para nunca mais voltarem a escrever sobre o BPN ". Posteriormente a empresa detentora da Exame negociou um acordo com o BPN para solucionar este processo judicial."
in artigo de Tiago Lourenço e Eva Cabral
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