quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Investir nas (boas) start ups!

Deve-se a este governo, na anterior legislatura, a criação de incentivos mais fortes a que as universidades acolham e promovam no seu seio start ups com promessa de inovação. Em certa medida, a experiência já está a funcionar num bom sentido.

Mas falta, aí sim, o devido investimento. Ou seja, mais investimento.

Por alguma experiência própria sei que a maioria nunca chegará a lado nenhum (embora continuem a ser importantes porque permitem aprendizagem durante o processo). E no entanto, aquelas que se podem desenvolver e com capacidade para chegar a criar riqueza e emprego no país já são dezenas.

Se lhes fosse feita uma avaliação rigorosa tendo em vista investir naquelas com maior capacidade de sucesso, era bem capaz de ser uma via extra de crescimento importante, a prazo. O QREN tem fornecido um empurrão, mas ainda sabe a pouco.

Na verdade, acredito mesmo que poucas estratégias mais importantes existem para fazer crescer a nossa economia de forma a poder chegar mais à frente no pelotão, do que esta. Mas levará décadas, e por isso é preciso começar já.

Considero, daquilo que conheço, que o investimento nalgumas destas start up - desde que com contra-partidas sensatas e claras para o interesse público - seria porventura tão ou mais importante do que a acção que o Ministério da Ciência tem vindo a desenvolver de forma continuada para criar quadros científicos ou altamente qualificados.

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