segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As crispações de Mário Crespo

Pode ser que ele tenha toda a razão para se sentir insultado e agredido. Pode ser que as suas fontes - mais do que uma, ao que afirma - sejam fidedignas. Pode ser que, de facto, naquele almoço, se lhe tenham vagamente notado a alta voz alguma "debilidade mental" injuriosa.

Mas se o almoço foi particular, e a conversa também - regada ou menos regada - que interesse tem para a nação o que pensam ou deixam de pensar sobre ele três políticos e uma quarta pessoa?

Quem assim se indigna, e pretende fazer jurisprudência de opinião a partir do seu próprio caso particular, passa no mínimo por narcisista, talvez mesmo por prima dona. Sobretudo não lhe terá ficado bem transformar em conto nacional o relato daquilo que terá sido - a ter acontecido - uma conversa, repito, particular. É má educação escutar atrás das portas.

Fazendo provavelmente um grande favor aos seus adversários, caiu no erro de produzir mais uma rídicula história de "diz que disse", ainda por cima tendo por base o que parecem ser meras coscuvilhices.

A forma que escolheu para manifestar uma indignação que não contesto foi bizarra...

Sem comentários:

Enviar um comentário