quarta-feira, 28 de abril de 2010

Justiça Portuguesa Defende Corrupção?


Não foi a primeira vez, e não deve vir a ser a última, que a (in)justiça portuguesa se deu ao luxo da pirueta acrobática, para defender o absolutamente indefensável, o impensável, o indesculpável.

Entretanto, e face à reacção negativa de alguns advogados de renome, o sindicato dos juízes (a sede da corporação) defende a extinção da Ordem dos Advogados (fiquei com isto mais esclarecido sobre o porquê dos violentos ataques ao seu corajoso bastonário).

Leiam isto:

«Névoa foi absolvido. A Relação considerou-o desinformado: o vereador não teria poderes para o que o corruptor pretendia. A interpretação destes juízes significa duas coisas. Primeiro, a ignorância compensa (veja-se o caso Figo). Doravante o cidadão deve fazer--se de (ou ser) ignorante. Se for corrompido, pode ganhar dinheiro. Se não ignorar a corrupção e denunciar, pode perder. Segundo, ninguém pode ser acusado de corromper um vereador. Só o Presidente de Câmara. Nem um secretário de estado. Só um Ministro. Ou só mesmo o PM.» (Córtex Frontal).

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