Já aqui registei - há muitos meses - a tentativa de atentado do Parlamento Europeu cometido sobre milhões de famílias europeias, ao lançar a possibilidade legal de implementação de semanas de trabalho de 60 horas (doravante por aqui, "semana chinesa").
Em Dezembro passado, grupos distribuidores portugueses tentaram, talvez aproveitando a azáfama natalícia, forçar aos colaboradores a tal "semana chinesa". A ameaça de greve daí resultante e alguma cobertura mediática fizeram os promotores da dita recuar. Por enquanto...
Apesar disso, pergunto-me o que foi feito da preocupação com a "Família" dos moralistas habituais da nação por essa ocasião, alguns ainda devotos do "deus, pátria, família". Onde estavam eles nessa altura? E onde esteve grande parte da nossa Igreja, sem voz activa sobre o assunto mesmo depois da nova encíclica de Bento XVI?
Caritas in Veritate, recordam-se?
É que não me lembro - e peço desculpa se ando esquecido ou distraído - de nenhuma petição "espontânea" com 90.000 assinaturas entregue na Assembleia da República, da mais pequena exigência em referendar o assunto, do menor vestígio de resistência organizada no Facebook comandado por certas "elites", face a uma das mais despudoradas tentativas práticas de desagregação familiar e inversão de taxa de natalidade nos últimos 40 anos...
Mandar o "regimento dos costumes" para a "madre que lo parió" seria certamente deselegante, mal educado, ofensivo, insultuoso, temperamental e impessoal... Como "o povo é sereno", isso ainda não aconteceu. Por enquanto...
Bebinca
Há 13 minutos
Neste jardim da Europa à beira-mar plantado, os adeptos do "Deus, Pátria e Família" são (ouso acreditar) meramente os nossos queridos membros do clérigo nacional, que, na sua grande maioria, nunca nada fez como labuta que benzer as beatas da paróquia, e os seu mais ferventes correligionários. Em relação aos primeiros abstenho-me doutros comentários, dado que o meu médico de cabeceira disse-me para ter atenção com a tensão arterial... Os segundos, achando-se moralmente e socialmente superiores aos demais concidadãos, não se devem ter sentido afectados: eles têm uma família, os outros meramente uma prole...
ResponderEliminarQuando aos adjectivos (não tarda "adjetivo"; mais uma maravilhosa resolução do nosso maravilhoso PR nos tempos em que ainda queria ser Califa em vez do Califa; mas isto são outras guerras...) a justapor a "povo", eu preferiria: parvo, pacóvio, inepto, cretino, tolo, pateta, néscio, ignorante, estúpido, idiota, imbecil, lorpa, zote... Não tenho preferência nem pela quantidade, nem pela ordem...
Se alguém quiser traduzir a minha lista de adjectivos para Castelhano...
ResponderEliminarhttp://www.elpais.com/articulo/sociedad/Munilla/dice/pobreza/espiritual/mal/mayor/tragedia/Haiti/elpepusoc/20100114elpepusoc_12/Tes
seguramente un tanto coño y imbecil
ResponderEliminarpero el link...
"Lo sentimos La página que ha pedido no existe o ha sido borrada del servidor"
Não Senhor, a página ainda existe...
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