Those were the days... Depois veio o Maio de 68 e acabou-se o que se dava!
Que conste, e a propósito de um recente estudo feito do outro lado dos Pirenéus (http://www.ined.fr/en/resources_documentation/publications/pop_soc/bdd/publication/1486), que este leitor faz as compras, prepara as refeições e, frequentemente, dá o banho às criancinhas. Como em casa ninguém passa a ferro ;-) as tarefas estão mais ou menos bem dividias, tendo em conta que nos dias que correm, felizmente, já ninguém vai lavar a roupa ao rio.
P.S. Exmo Pensador, peço-lhe encarecidamente que no seu próximo artigo tenha em conta a salvaguarda da moral dos ainda menores de idade. Este texto é quase pornográfico...
Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: «Fui eu?»
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Those were the days... Depois veio o Maio de 68 e acabou-se o que se dava!
ResponderEliminarQue conste, e a propósito de um recente estudo feito do outro lado dos Pirenéus (http://www.ined.fr/en/resources_documentation/publications/pop_soc/bdd/publication/1486), que este leitor faz as compras, prepara as refeições e, frequentemente, dá o banho às criancinhas. Como em casa ninguém passa a ferro ;-) as tarefas estão mais ou menos bem dividias, tendo em conta que nos dias que correm, felizmente, já ninguém vai lavar a roupa ao rio.
P.S. Exmo Pensador, peço-lhe encarecidamente que no seu próximo artigo tenha em conta a salvaguarda da moral dos ainda menores de idade. Este texto é quase pornográfico...