O resultado mais importante terá sido, em circustâncias muito adversas, a lucidez do eleitorado nacional na rejeição da pequena política, da política de casos, da política do vazio, do oco neoliberalismo conservador à portuguesa.
O segundo resultado mais importante consiste simultaneamente na perda de maioria absoluta do PS, e na clara vitória da esquerda, como de costume dividida e clivada, incapaz de convergir, coisa que seria do interesse da governabilidade do país.
O terceiro resultado que os resultados abrem é a da possibilidade de entendimento mais ou menos formal nalgumas áreas com um partido que poderá (veremos) estar aberto ao compromisso, em nome do interesse da governabilidade do país e do seu futuro político, o CDS-PP. Espera-se portanto que mais ou menos formalmente (se mais, melhor), possa existir alguma convergência com o programa do partido escolhido pelos portugueses para governar, em áreas como a Justiça, a Defesa, a Agricultura e Pescas ou, eventualmente, a Educação.
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