A 2 de Setembro:
"O padre Federico Lombardi, director da sala de imprensa da Santa Sé, publicou um comunicado na edição de 2 de setembro do L’Osservatore Romano, depois de um ataque pessoal contra Dino Boffo, director do jornal Avvenire, da Conferência Episcopal Italiana, por parte de Il Giornale, da família do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
“Não existe motivo para a surpresa quando há diferenças de posição entre os diferentes meios de comunicação do Vaticano e os do mundo católico ao tratar temas ou debates na sociedade e na política italiana, dados os diferentes fins e a diferente atenção prioritária destes meios de comunicação”, esclarece Lombardi."
A 17 de Setembro:
Uma publicação Católica anunciava (talvez especulativamente...) que o Papa tinha "freado a intervenção dos sacerdotes na vida política". Contudo, tudo o que Bento XVI disse foi apenas e somente no sentido de alertar contra a "secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos", nada mais.
O Vaticano, em eras diferentes é certo, criou acerca da sua participação na política enormes faltas numa só direcção: a direita (foi assim com Mussolini e até certo ponto com Hitler, e também nas relações com Franco e Salazar; ou mesmo com o simpatia do Papa J. Paulo II por certo tipo de práticas norte-americanas na América Latina, levadas a cabo durante os anos 70 e 80).
A verdade é que o Vaticano está metido na política até aos píncaros da Catedral de S. Pedro, mas o mais interessante é que isso pode começar a ser invertido, precisamente por quem alguns menos esperavam. Sê-lo-á?
Algo se move no Vaticano? Seria interessante constatar que sim.
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