Hoje por volta das cinco da tarde, hora de emissões baiónicas, lá estava a Judite de Sousa sendo "entrevistada" sobre o seu novo livro.
Desta mulher, de quem assistimos a algumas das mais superficiais, quase-servis, e tendenciais entrevistas em canal de televisão público, eis que surje o último projecto de carreira: o livro da tanga que faltava.
Mas não é o livro em si que me indigna.
Não contente com a óbvia falta deontológica de fazer o principal canal público, seu empregador e para quem presta um cargo de direcção, conceder-lhe tempo de antena para actividades lucrativas de índole privada (ou mesmo de índole política), a senhora não se cansou de referir e aludir à "Verdade", a que tem gostado de se associar sem pudor, esquecendo o seu papel de moderadora, entrevistadora e, porque não dizê-lo: funcionária pública, ou quase.
Ficámos também a perceber que ela e as emissões baiónicas se associam com facilidade...
Sente-se neste livrinho provavelmente carreirista, a motivação de alguma inconfessada esperança num convite para um cargo mais elevado, protegido à direita (penso eu).
Moçambique pós-Natal
Há 2 horas
A Judite de Sousa é uma grande mulher!
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