domingo, 20 de setembro de 2009

A Batalha da Saúde


Alguns bastiões neoliberais da nossa praça, que chegaram a elogiar o sistema de saúde norte-americano e a cruxificar o francês - sobretudo antes de Psicho - continuam a fazer-se ouvir em ataques aos sistemas de saúde Europeus de índole pública ou, pelo menos, de controlo preponderantemente público, enquanto aguardam pelo desfecho da enorme batalha política em torno deste tema que grassa agora nos EUA (uma batalha absolutamente crucial).

Ultimamente os neolibs andam mais caladinhos - baixar a "juba" só lhes faz bem de vez em quando - mas ainda assim gostaria que tentassem refutar os números mais flagrantes conhecidos, como por exemplo aqueles a que aludiu na sexta-feira passada Roger Cohen, em "op-ed" do "New York Times".
Havia de ser engraçado, mas se não refutam a razão é simples: é que o argumentário deles quanto à Saúde não se baseia nos factos, nem em números, mas apenas e somente nas redes do conluio com interesses privados de enorme dimensão e poder que por algum tempo dominaram e intoxicaram todo o debate duma forma que teria envergonhado a competência de qualquer Goebbels.



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