Tarde e más horas, é como se pode classificar a oportunidade do fisco (dita "a última") para a legalização e regresso das pipas de massa guardadas em offshore legais ou nem por isso. Para que viesse a tempo para o país, deveria ter sido uma medida posta à prática quando muito logo em Outubro de 2008.
É claro que dependemos da Europa e dos EUA para que um aperto aos offshore e à movimentação internacional de capitais sem regras possa vir a produzir algum dia um efeito positivo e estabilizador para as economias dos países ocidentais mas, num país que caminha para a forca - como o nosso - seria necessário uma política externa visivelmente mais activa nesse sentido, pressionando como mil demónios para conseguir a exposição mediática e diplomática necessárias, e com isso ganhar os aliados que esta batalha precisa.
As lixeiras morais que são hoje os offshore, e a prevaricação reiterada de quem rouba milhões de milhões aos contribuintes deste mundo não pode voltar a ser premiada para além desta "última vez".
É bom que o governo nos explique o que já fez, faz agora, ou pretende fazer muito rapidamente, para que deixemos, contribuintes do mundo e de portugal, de pagar banquetes grátis a quem nem um almoço é capaz de nos oferecer.
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