Estava convencido que Sócrates e o PS tinham ainda sido os escolhidos pelos portugueses para mais 4 anos de governação mas afinal, após poucos meses das eleições, constata-se que é o próprio Sócrates a implementar de moto próprio o programa da outra senhora, vestido de "PEC" e justificado por um défice "surpresa" de 8,3%.
Que ironia!...
Trágico, para Sócrates - e isto teria sido a sua única redenção - é este PEC não possuir a mais pequena sombra de inovação, o mais pequeno traço daquele rasgo político de fibra que era preciso num momento destes. Este é um PEC para um país velho e moribundo.
Há um provérbio oriental que nos avisa para termos muito cuidado com aquilo que desejamos... pois naquilo que desejamos mais ardentemente pode por vezes residir a chave da nossa infelicidade.
Moçambique pós-Natal
Há 2 horas
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