terça-feira, 27 de outubro de 2009

Perdoar, mas não esquecer

Eduardo Catroga, em Julho de 2009, já tinha dado uma pista para aquilo que viria a motivar o que ficou conhecido como "inventona":

Este achado não deve ser visto como mero acaso, antes como evidência de algo bem premeditado.
A tese da necessidade de um Governo de "inspiração" Presidencial desenvolveu-se ao mais alto nível no PSD depois do trauma mal digerido que foi a vitória do PS com maioria absoluta, em 2005. Foi a resposta que encontraram plausível para vingar a dissolução da Assembleia pelo Presidente Sampaio (olho por olho...); se necessário fosse, propunham-se mesmo alterar a Constituição.

Tive oportunidade de assistir pessoalmente a algumas dessas efabulações - não sem algum riso - logo após a eleição de Cavaco. A teoria entretanto esmoreceu, perante o êxito relativo de Sócrates em diversos campos, mas veio a renascer a ano e meio das legislativas.

O Presidente e as suas amigas e amigos da brigada do reumático, e a triste tentativa de mexicanizar o país, são condimentos de episódio a não esquecer por muitos e bons anos.

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